Quantos cavalos quedarão sem garras?
Quantas guitarras em silêncio triste?
O próprio campo perderá seu gáudio
Porque Zé Cláudio já não mais existe.
Quantas cordeonas com seus foles rotos?
E quantos potros sem provar esporas?
Não mais milongas ternas em prelúdio
Porque Zé Cláudio já se foi embora.
Mas para sempre ficará o encanto
Daquele canto forte como um cerno –
É o Rio Grande em seu valor mais áureo
Porque Zé Cláudio já nasceu eterno.
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